Na quarta passada a policia federal predeu o ex-governador do estado Anthony Garotinho por ser um dos investigados na Operação "Chequinho", que apura o uso do programa social Cheque Cidadão para compra de votos na cidade em 2016. O ex-governador do Rio de Janeiro foi preso em seu apartamento na Senador Vergueiro, de onde teria saído sem algemas, e levado para a sede da PF na Zona Portuária.
Já condenado pela Justiça Federal do Rio a dois anos e meio de prisão por formação de quadrilha e uso da Polícia Civil para cometer crimes como corrupção e lavagem de bens o ex governador agora enfrentará a justiça novamente pela acusação de compra de votos em sua cidade natal Campos.Anthony Garotinho parecia ter reencontrado a ribalta da política após a eleição de Marcelo Crivella, a quem apoiou abertamente, como prefeito do Rio de Janeiro,nos últimos tempos, o controverso ex-governador, candidato à Presidência da República em 2002, viu sua influência se limitar às fronteiras de Campos, cidade onde nasceu e atualmente administrada por sua mulher, Rosinha.
A prisão na quarta-feira 16, sob a acusação de compra de votos nas eleições locais, enterra de vez a sua reabilitação,radialista, evangélico, Garotinho iniciou a carreira política no PDT de Leonel Brizola, passou pelo PSB e encontrou-se no PR, sigla dominada por lideranças religiosas. Mudou menos de partidos do que respondeu a processos judiciais.
Em 2010, foi condenado a dois anos de prisão por formação de quadrilha.Segundo as investigações, Garotinho acobertou um esquema organizado na Polícia Civil para facilitar os negócios de bicheiros fluminenses e cometer crimes variados.A quadrilha se estabeleceu no período em que Rosinha governou o estado do Rio de Janeiro e era comandada por integrantes da “turma do chuvisco”, apelido dado ao grupo político do clã (referência a um biscoito famoso em Campos).
Furioso, Garotinho acusou o juiz Marcos Moliari, que o havia condenado, de prevaricação e corrupção passiva. Acabou processado por calúnia e sentenciado em maio deste ano a outros dois anos de prisão, pena convertida em multa e prestação de serviços comunitários.
Um levantamento em 2013 realizado pelo site Congresso em Foco indicou que o então deputado federal pelo PR era o parlamentar mais investigado da Câmara. Naquela época, Garotinho era réu em uma ação e alvo de mais sete inquéritos.
Voto de Cajado
Conhecendo o histórico deste controverso político da bancada "evangélica" e suas pendencias com a justiça,fui levado a refletir sobre o voto de cajado, para quem não sabe o voto de cajado é o voto influenciado por uma liderança religiosa, prática comum de pastores como Silas Malafaia,Edir Macedo,Waldomiro Santiago, Missionária Flor de Lis entre outros líderes.
Prática muito comum dentro das Igrejas a indicação de candidatos por lideranças religiosas acontece em toda a esfera politica desde de o cargo de vereadores a cargos mais expressivo como deputados federais, senadores e governadores, mas a questão que quero levantar é: será que o candidato do líder religioso é o melhor? ou talvez será que o candidato do líder religioso é o melhor preparado para o cargo?
Com certeza existem candidatos cristãos que estão preparados para cargos públicos, mas vale lembrar que muitos líderes religiosos apoiavam ao garotinho também, não podemos generalizar para nenhum dos dois lados, nem o mar, nem a terra, se nem todos candidatos evangélicos são como garotinho, nem todos estão preparados para cargos públicos.
Vale a pena credenciar os líderes que indicam, são líderes cristãos, que propagam sua mensagem, porém não é demérito não apostar em seus indicados, somos povo de Deus, cremos na palavra de Deus, porém os líderes indicam homens que como nós são fracos e pecadores, suscetíveis a erros como eu e você. Não seguir a esse voto não indica que você desobedeceu ao seu líder, visto que ele prega a palavra de DEUS e quando indica um HOMEM como candidato não
sua liderança a essa atitude.
Em suma não há trecho bíblico que diga: "cristão vota em cristão", não se pode escolher o voto somente pela Igreja a qual se congrega, não é assim que funciona, se fosse o Garotinho estaria sendo um político exemplar, seria o ápice do voto de cajado, exigiria meu silêncio sobre o assunto, só que não é, Garotinho especificamente é mais um político, com falcatruas iguais a dos políticos que não são eleitos pelo voto de cajado, com condenações e prisões iguais a todos os outros, se o voto de cajado funcionasse ele seria diferente.
Não nego porém a necessidade de se eleger pessoas que estejam prontas para defender a família e as pessoas de bem, políticos esses que podem até ser cristãos (sejam católicos/evangélicos), é preciso que haja uma bancada que lute contra o aborto, doutrinação ideológicas, e outras atrocidades que ocorrem no nosso país, mas que essa luta seja feita por pessoas preparadas para isso, pessoas que não usem o púlpito como palanque, que não abusem de suas ovelhas, que não visem vantagens econômicas em um cargo político, que não seja um "artista gospel" que vende cds e compra votos, que seja honesto, que abra mão de seu cargo eclesiástico, entre outras coisas.
Enfim não vote porque é "crente", vote consciente!
Paz do Senhor a Todos!!!